Nesta terça-feira (7), um forte terremoto de magnitude 6,8 abalou o Tibete, deixando um saldo trágico de 53 mortos e 62 feridos, segundo informações divulgadas pela Reuters. O epicentro do tremor foi localizado na região de Tingri, próximo ao Monte Everest, com uma profundidade de 10 km, o que intensificou os danos causados.
A província de Shigatse foi a mais afetada, registrando destruição significativa em residências e infraestruturas. A situação também é preocupante em Lhatse, onde os prejuízos materiais foram severos, agravando as dificuldades para as comunidades locais enfrentarem o inverno rigoroso.
Além do impacto no Tibete, o tremor foi sentido em países vizinhos como Nepal, Índia e Butão. Apesar disso, não há informações de vítimas ou destruição expressiva nessas regiões.
Esforços de Resgate Mobilizados
Equipes de resgate foram rapidamente enviadas à região, contando com mais de 1.500 profissionais, incluindo bombeiros e socorristas. Os trabalhos estão concentrados em localizar sobreviventes, fornecer atendimento médico e garantir abrigo às pessoas afetadas.
Risco Sísmico na Região
O Tibete é uma área de intensa atividade tectônica devido à colisão das placas indiana e eurasiática. Tragédias como esta reforçam a necessidade de infraestrutura resistente e uma resposta emergencial ágil.
Este evento traz à memória o terremoto devastador de 2015 no Nepal, que causou mais de 9.000 mortes, destacando a vulnerabilidade da região a desastres naturais dessa magnitude.