Por Rodrigo Magnani, engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e head de unidade de negócios da ORÍGEO, no Mato Grosso
No dia 9 de maio, o pujante estado do Mato Grosso celebra 277 anos de fundação oficial, ocorrida em 1748. Ao longo de sua trajetória, o MT consolidou-se como um dos principais polos do agronegócio nacional, desempenhando papel fundamental na produção de alimentos, fibras e bioenergia e no próprio desenvolvimento econômico do Centro-Oeste do Brasil.
Essa história teve início no começo do século XVIII, com a chegada de bandeirantes paulistas à região em busca de ouro. Em 1719, foi fundado o Arraial da Forquilha (que deu origem à Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, que no futuro se tornaria Cuiabá). Décadas depois, com a criação da Capitania do Mato Grosso pela Coroa Portuguesa, a região foi oficialmente incorporada ao território brasileiro, marcando o início de um ciclo de crescimento contínuo.
Desde então, o estado passou por transformações políticas, sociais e econômicas significativas — entre elas, a divisão territorial em 1977, que deu origem ao Mato Grosso do Sul. Hoje, Mato Grosso destaca-se como o maior produtor de grãos de soja, milho e algodão. Para 2025, a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de colheita de 327,6 milhões de toneladas dessas três culturas juntas – o maior volume entre todas as demais unidades federativas do país.
Esse avanço, no entanto, traz consigo grandes responsabilidades. A intensificação da atividade agrícola exige uma abordagem cada vez mais consciente, que alie produtividade e preservação dos recursos naturais. Nesse contexto, a agricultura regenerativa surge como um caminho estratégico para o futuro do campo.
A agricultura regenerativa envolve práticas que favorecem a recuperação e a saúde do solo, como o uso de plantas de cobertura, a rotação de culturas, consórcio de lavouras e a Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta. Essas técnicas contribuem para a resiliência ambiental, a diversificação da produção e a mitigação das mudanças climáticas. No Mato Grosso, a adesão a práticas desse tipo vem crescendo, mostram os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), evidenciando um movimento indiscutível em direção a sistemas de produção mais sustentáveis.
A transição exige suporte técnico, conhecimento e soluções personalizadas para os desafios do campo. É nesse cenário que a ORÍGEO — joint-venture entre Bunge e UPL — atuam de forma estratégica. Presente na macrorregião MATOPIBAPA, em Rondônia e no próprio Mato Grosso, a empresa promove soluções sustentáveis e de gestão agrícola, com foco em práticas regenerativas que elevam a produtividade, preservam o meio ambiente e garantem a longevidade da atividade agrícola, com os olhos no futuro do planeta.
O aniversário de 277 anos de Mato Grosso é um marco importante para reconhecer os avanços conquistados, mas também para reforçar o compromisso com o futuro. Produzir com responsabilidade e respeitar os limites do solo e do clima são compromissos essenciais para garantir segurança alimentar, prosperidade econômica e qualidade de vida para as próximas gerações. Parabéns, MT, por sua trajetória exemplar no agronegócio brasileiro. Que os próximos anos sejam de ainda mais inovação, sustentabilidade e desenvolvimento!
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