Nem os mais de 90 blocos gratuitos espalhados pela cidade, entre oficiais e não oficiais, nem o desfile técnico na Sapucaí com entrada franca impediram Ludmilla de lotar uma das maiores casas de shows da América Latina, o Espaço Hall. Ontem (22), o Aquecimento Fervo da Lud reuniu uma multidão na Barra da Tijuca, preparando o público para o aguardado megabloco na terça-feira de Carnaval.
A apresentação trouxe um repertório repaginado para a folia, com arranjos que incorporaram o pagodão baiano e outros ritmos brasileiros, deixando o clima ainda mais carnavalesco. Ludmilla também trouxe clássicos da música nacional para o show, como “Caranguejo (Cata Caranguejo)”, do Babado Novo, “Não Tenho Dinheiro”, de Tim Maia, e “Na Base do Beijo”, de Ivete Sangalo. Com uma performance eletrizante do início ao fim, ela mostrou mais uma vez por que é um dos grandes nomes do entretenimento nacional.
O trio elétrico de Ludmilla tomará as ruas do centro da cidade na terça-feira, 4 de março, com concentração em frente à Candelária, que foi adiantada para as 6h. O desfile terá quatro horas de duração, encerrando-se ao meio-dia. O bloco será de acesso livre ao público, sem cordas. Em 2024, o “Fervo da Lud” reuniu mais de 1,2 milhão de pessoas e contou com a presença de diversos artistas. A expectativa para este ano é que Ludmilla quebre mais uma vez o recorde de público, reafirmando o bloco como um dos maiores do carnaval carioca.
Antes de agitar os foliões cariocas, o Fervo da Lud desembarca em Salvador no dia 27 de fevereiro, abrindo pelo terceiro ano consecutivo o carnaval da cidade. O megabloco percorrerá o circuito Dodô (Barra-Ondina) com previsão de saída às 20h. A maratona de apresentações segue no Carvalheira na Ladeira, em Recife, no dia 1º de março, e no Carnaval na Cidade, em São Paulo, no dia 2.
Imagem: Steff Lima
Neste Carnaval, Ludmilla propõe uma festa visualmente impactante, com figurinos assinados por marcas internacionais, em uma proposta que promove o encontro de culturas. Cada look faz reverência à um elemento da cultura brasileira. A cantora celebra a fusão entre a alta costura e as raízes populares do país, trazendo para seus trajes símbolos nacionais e referências culturais de diferentes regiões.
Com uma trajetória marcada por recordes, Ludmilla foi a primeira artista preta brasileira a atingir 1 bilhão de streams no Spotify. Hoje, já ultrapassa a marca de 14 bilhões de streams, consolidando-se como a maior artista preta da América Latina. Ela é ainda a 6ª mulher preta mais ouvida no mundo, ao lado de Rihanna, SZA, Nicki Minaj, Doja Cat e Beyoncé.
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