domingo, abril 13, 2025
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Gestão de dívidas: como elaborar um plano de reestruturação?

Organização, renegociação e estratégia são pilares para superar momentos de crise e retomar o crescimento empresarial

Diante de instabilidades econômicas ou falhas na gestão, muitas empresas acabam enfrentando acúmulo de dívidas e dificuldade para manter o fluxo de caixa equilibrado. Nessas situações, saber gerir a crise e se reestruturar de maneira planejada é fundamental para recuperar a saúde financeira e garantir a continuidade das operações.

Esse processo consiste em reorganizar os compromissos financeiros da empresa, buscando melhores condições com credores, redução de juros e prazos mais longos para pagamento. Tudo isso, com o objetivo de aliviar a pressão sobre o caixa, evitar a inadimplência e restaurar a capacidade de geração de receita.

Diagnóstico financeiro: o primeiro passo

Segundo Robson Evangelista, Consultor em Gestão Financeira Empresarial, o primeiro passo para um plano eficiente é mapear a situação financeira de forma completa e detalhada. “É importante identificar todos os débitos existentes, analisar credores, prazos de vencimento, encargos e valores acumulados. Essa etapa permite ter clareza sobre o cenário atual e planejar com mais segurança os próximos movimentos”, afirma o consultor.

Renegociação e reorganização de prazos
Com as informações em mãos, é hora de negociar. Nessa etapa é essencial um diálogo transparente com fornecedores, instituições financeiras e demais credores para garantir condições mais favoráveis. Além da redução de juros, é possível solicitar períodos de carência e extensão de prazos, reduzindo a pressão sobre o caixa da empresa.

“Uma renegociação bem conduzida evita desgastes e processos judiciais desnecessários. Com clareza e planejamento, é possível construir acordos viáveis para todos os lados”, destaca Robson.

Definindo prioridades
Nem todas as dívidas precisam ser quitadas de imediato — por isso, a definição de prioridades é parte importante do plano. É necessário avaliar quais compromissos são mais urgentes ou têm menor margem de negociação. Em alguns casos, fornecedores estratégicos ou pendências trabalhistas exigem atenção especial.

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Reestruturação como oportunidade de crescimento
Mais do que uma resposta emergencial, a reestruturação de dívidas deve ser encarada como uma oportunidade de reorganizar o negócio e voltar a crescer com segurança. Ao restabelecer o equilíbrio financeiro, a empresa ganha fôlego para investir, inovar e competir com mais solidez no mercado.

“A crise, quando bem gerida, pode ser um ponto de virada para o negócio. O mais importante é não adiar as decisões e buscar apoio especializado sempre que necessário”, orienta Evangelista.

Fonte: Robson Evangelista é Consultor em Gestão Financeira Empresarial, CEO da RE Gestão Empresarial. Atua há mais de 15 anos nas áreas Administrativa, Financeira e de Controladoria em empresas de diversos segmentos. Formado em Ciências Contábeis, com MBA em Gestão Fiscal, Tributária e Finanças.

Foto: Arquivo Pessoal


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