sábado, dezembro 28, 2024
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Estrutura da ponte entre Tocantins e Maranhão volta a se mover e Marinha suspende mergulhos por segurança

Estrutura instável da ponte impede mergulhos; buscas continuam com apoio do DNIT e da FAB.

As buscas pelas vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA), enfrentaram um novo desafio nesta sexta-feira (27). A estrutura remanescente da ponte apresentou sinais de movimento, levando a Marinha do Brasil a suspender as operações de mergulho na área próxima aos pilares. A decisão foi tomada para garantir a segurança dos mergulhadores enquanto se avalia a estabilidade da ponte, conforme o portal Brasil 61.

Enquanto isso, as equipes de resgate continuam os trabalhos em áreas seguras. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está monitorando os movimentos da estrutura remanescente com equipamentos especializados, também relatou o Brasil 61.

Atualização sobre as vítimas

Até o momento, oito pessoas seguem desaparecidas, e outras oito mortes foram confirmadas, segundo informações divulgadas pela TV Cidade/Record Maranhão e citadas pelo Brasil 61. Dois corpos já foram localizados, mas ainda permanecem no local.

O repórter Pita Júnior, da Record Maranhão, destacou ao Brasil 61 o impacto na região após o acidente. “A comunidade se sente impotente porque vinha reclamando da situação e nenhuma providência foi tomada. Muita gente mora em uma cidade e trabalha na outra, e agora precisa usar balsas para se locomover”, relatou.

Impactos no trânsito local

Com a ponte interditada, o tráfego entre Tocantins e Maranhão foi redirecionado para alternativas como Porto Franco, Tocantinópolis, Carolina e Filadélfia. A movimentação é especialmente intensa para caminhões que transportam soja, uma atividade econômica significativa na região, detalha o Brasil 61.

Apoio da FAB nas operações

Para auxiliar nas buscas, a Força Aérea Brasileira (FAB) enviou cerca de 12 toneladas de equipamentos para a cidade de Imperatriz (MA), localizada a 126 km de Estreito. Entre os materiais fornecidos estão uma câmara hiperbárica, essencial para a descompressão de mergulhadores, e compressores de ar para garantir o fornecimento contínuo de oxigênio durante os mergulhos, conforme informado pelo portal Brasil 61.

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A situação permanece crítica, mas os esforços seguem intensos para localizar as vítimas e restabelecer a normalidade na região.

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