Foto: Acervo Pessoal | Divulgação.
Flexibilidade, automação e novos modelos de contratação transformam o futuro do trabalho e desafiam lideranças a se adaptarem a uma nova realidade corporativa
O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, é mais do que uma data comemorativa: é um momento para refletir sobre os avanços e desafios das relações de trabalho no mundo contemporâneo. Em um cenário marcado por inovações tecnológicas, mudanças na legislação e novas expectativas dos profissionais, empresas e lideranças se veem diante da necessidade de repensar a forma como se relacionam com seus times.
Nos últimos anos, a aceleração da digitalização e a consolidação do trabalho remoto e híbrido trouxeram à tona temas como flexibilidade, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, autonomia e saúde mental. “A forma como as pessoas encaram o trabalho mudou. Hoje, os profissionais buscam mais propósito, liberdade e um ambiente de respeito às suas individualidades. Isso exige das empresas uma postura mais empática, adaptável e humana”, afirma Edith Cardoso, CEO da Arhea51, especialista em desenvolvimento humano e liderança regenerativa.
Novos tempos, novas formas de liderar
Com a popularização de modelos como freelancer, job sharing, e contratos por projeto, cresce a demanda por líderes preparados para gerenciar times diversos, multifuncionais e nem sempre presenciais. “A gestão tradicional, baseada no controle rígido de horários e tarefas, dá lugar à liderança por confiança, propósito e resultados. É um movimento irreversível”, aponta Edith.
Nesse novo contexto, a automação também tem papel central. Tarefas repetitivas estão sendo delegadas a sistemas e inteligências artificiais, enquanto se valoriza ainda mais o potencial humano para inovação, empatia e criatividade. “A tecnologia veio para somar, mas o capital humano continua sendo o diferencial competitivo mais importante. O desafio das lideranças é cultivar ambientes em que as pessoas queiram estar e possam se desenvolver plenamente”, destaca.
Para Edith, é essencial que as empresas e profissionais repensem suas práticas e modelos de negócio. “A evolução das relações de trabalho é também uma evolução da consciência coletiva. Estamos diante de uma grande oportunidade de construir um mercado mais justo, flexível e regenerativo”, conclui.
Fonte: Edith Cardoso- CEO da Arhea51, Administradora de empresas com especialização em Gestão Estratégica de Pessoas e liderança, Especialista em treinamento e desenvolvimento humano, com mais de 14 anos de experiência, é Master Coach, Analista Comportamental e atua em todo Brasil com treinamentos e palestras.
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