Manejo eficiente considera força, instintos e até o nível de curiosidade das espécies para garantir bem-estar, segurança e produtividade
O crescimento expressivo do rebanho nacional nas últimas quatro décadas trouxe consigo novos desafios para o manejo eficiente nas propriedades rurais. Segundo dados do IBGE, entre 1983 e 2023, o número de animais de médio e grande porte aumentou de forma significativa: 192% no caso dos bovinos, 238% entre os bubalinos, 144% para os ovinos, 110% de equinos, 120% de caprinos e 136% entre os suínos. Ao todo, são cerca de 324 milhões de cabeças – com os bovinos representando mais de 70% desse total.
Em um cenário de alta densidade animal, o cercamento adequado se torna peça-chave para garantir segurança, bem-estar e produtividade nas fazendas. E, mais do que uma escolha estrutural, ele exige conhecimento técnico sobre o comportamento de cada espécie.
“A definição da cerca ideal deve considerar as particularidades de movimentação, interação social e resposta aos estímulos de cada tipo de animal. Suínos e caprinos, por exemplo, são mais curiosos e costumam testar a cerca com frequência. Já bovinos e equinos, por sua força, demandam cercas com maior resistência”, explica Vanessa Amorim, analista de mercado agro da Belgo Arames, empresa referência no setor de arames de aço.
Vanessa destaca também a importância de adaptar o tipo de cerca à fase de vida dos animais. Filhotes, como bezerros e cordeiros, exigem malhas mais fechadas ou fios próximos ao solo, para evitar fugas. “As cercas prontas com malha uniforme são ideais nesses casos, inclusive para a proteção sanitária, impedindo a entrada de predadores e agentes externos que possam comprometer a biosseguridade”, complementa.
O instinto de agrupamento de algumas espécies, como os bubalinos, também deve ser levado em conta. Eles tendem a se mover em conjunto e pressionar a cerca, o que exige espaçamento adequado entre postes e uma fixação reforçada da estrutura.
Para cada necessidade, a Belgo Arames oferece soluções específicas. “O arame liso Belgo Eletrix, por exemplo, é ideal para cercas elétricas com excelente condutibilidade, sendo indicado para animais mais curiosos. Já o Belgo Z-700, um arame ovalado de alta resistência, é projetado para suportar investidas de animais mais fortes”, explica Vanessa.
Outro destaque é o Belgo Campestre, recomendado para espécies com maior tendência de fuga, por permitir uma configuração de fios mais fechados na parte inferior da cerca.
“Entender o comportamento dos animais é fundamental para um manejo mais inteligente. Cercas bem projetadas não apenas reduzem riscos e perdas, mas também contribuem para uma rotina mais eficiente, organizada e segura no campo”, finaliza a especialista, que é também doutora em Pecuária de Precisão pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Sobre a Belgo Arames
Com 50 anos de história, a Belgo Arames é líder brasileira na transformação de arames de aço desde sua criação, fruto da parceria estratégica no Brasil entre a ArcelorMittal e a Bekaert. A empresa atua nos segmentos de Agronegócios, Cercamentos, Construção Civil, Automotivo, Solda, Aplicações Especiais e Indústria Petrolífera, oferecendo um mix de produtos e serviços que atendem com expertise e tecnologia de ponta, confiabilidade e qualidade aos mais diversos perfis de clientes. Com oito unidades pelo país, sua sede é em Contagem (MG).
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