Na noite de Natal, o desaparecimento de Charlie, o cachorro da cantora Anitta, mobilizou fãs, amigos e até especialistas. Entre eles, Larissa Rios, professora de visão sistêmica e comunicação intuitiva com animais, que teve um papel decisivo no processo de busca. A especialista utilizou uma técnica que combina intuição e conexão energética para estabelecer uma ponte de comunicação com o animal, ajudando a localizar o companheiro de Anitta.
“Charlie estava desorientado e emocionalmente impactado, o que é comum quando há uma ruptura no ambiente seguro do animal. Na prática, eu entrei no campo energético dele, como fazemos em uma constelação, mas voltada para os animais. Consegui captar sensações e pistas que ajudaram na busca. Trabalhar com a Anitta foi um exemplo de como o tutor também faz parte desse processo: ela se envolveu profundamente, o que foi essencial”, explica Larissa.
A professora complementa ainda que a comunicação intuitiva ocorre por meio de campos sutis, como o morfogenético, usado nas constelações sistêmicas, e o eletromagnético, que emite vibrações do corpo biológico humano e animal. “Os animais são extremamente sensíveis e presentes, o estado natural deles é de presença, e isso amplifica sua percepção sensorial e extrassensorial. Essa presença faz com que eles captem vibrações do ambiente de forma muito mais apurada do que os humanos, que muitas vezes se perdem nos pensamentos racionais”, destaca.
A psicanalista Ana Lisboa, especialista em comunicação sistêmica e CEO do Grupo Altis, explica que a técnica se baseia na compreensão das interações entre os membros de um sistema, que inclui humanos e animais. “Os animais são extremamente sensíveis e absorvem muito do campo emocional do tutor. Eles sentem ambientes carregados, brigas, tensões e, às vezes, até manifestam sintomas semelhantes aos de seus tutores. A epigenética já mostrou que o ambiente pode modificar os genes, tanto de humanos quanto de animais. Essa sensibilidade foi o que permitiu que a Larissa entrasse no campo energético de Charlie e que Anitta, com suas práticas, ajudasse a estabilizar o ambiente”, detalha.
Anitta utilizou métodos para manter a calma e focar na solução durante o episódio. Segundo Ana, essa atitude reforça a conexão entre tutor e animal. “Anitta se dedicou a criar um ambiente emocional equilibrado. Ela usou meditação, uma trilha sonora que acalmava Charlie e incensos para manter o foco e transmitir serenidade. Esses elementos ajudaram a alinhar o campo energético entre ela e o cachorro, facilitando o trabalho da Larissa”, comenta Ana.
Segundo Larissa, o momento decisivo foi quando Anitta conseguiu se centrar e entrar em um estado de presença. “Ela estava emocionalmente abalada, preocupada com Charlie. Trabalhamos juntas para que ela trouxesse calma ao sistema emocional dela, equalizasse sua vibração e se conectasse com o animal. Ela usou frases sistêmicas, meditação e uma música específica que trabalha frequências tanto dos tutores quanto dos animais. Essa autorregulação foi essencial para transmitir tranquilidade e confiança ao Charlie, replicado para ele, facilitando a orientação dele para encontrar a Anitta”, explica.
“O caso de Charlie demonstra como práticas de comunicação sistêmica e intuitiva podem revelar uma ligação invisível entre tutores e seus animais, indo além do vínculo físico. Foi emocionante ver o quanto a conexão de Anitta com Charlie ajudou. O tutor precisa entender que ele é parte desse sistema e que suas emoções e atitudes impactam diretamente os animais”, conclui Larissa.
Ana Lisboa @analisboa
Psicanalista, professora, empresária, advogada, palestrante e fundadora do maior movimento de saúde mental feminina do mundo. Ana possui formações em Psicologia Positiva, Neurociências e Terapia de Casais. Graduada também em Direito, especialista em Direitos das Mulheres, e mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Autónoma de Lisboa. Fundadora e CEO do Grupo Altis, startup inovadora voltada para negócios sistêmicos e universidade reconhecida pelo MEC e especializada em saúde mental feminina, Ana é especialista em terapias sistêmicas e lidera a comunidade Feminino Moderno com mais de 63 mil alunas em 42 países.