Em alusão ao Dia Mundial do Diabetes especialista reforça a importância da prevenção, diagnóstico e apoio às 20 milhões de pessoas que convivem com a doença no Brasil.
Com o recente Censo 2022 do IBGE revelando uma população de 203 milhões de pessoas no Brasil, estima-se que aproximadamente 20 milhões de brasileiros convivam com diabetes, segundo dados atualizados do Vigitel e da Federação Internacional de Diabetes (IDF). Esse número representa um desafio crescente em saúde pública e coloca o Brasil entre os países com as maiores taxas de diabetes no mundo, ocupando a sexta posição global e a terceira em casos de diabetes tipo 1.
Para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do controle diário da doença, o Dia Mundial do Diabetes, comemorado em 14 de novembro, busca trazer à tona o impacto dessa condição e as práticas necessárias para uma vida saudável. “O combate ao diabetes começa com a informação e o incentivo aos cuidados diários. Campanhas de conscientização são essenciais para orientar as pessoas sobre os fatores de risco e para apoiar aqueles que convivem com a condição, promovendo uma rotina de saúde e bem-estar”, afirma a endocrinologista do Hospital Felício Rocho, Bruna Galvão.
A maior parte dos casos no país (90%) é de diabetes tipo 2, geralmente associada à resistência à insulina e à falta de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática regular de atividade física. Fatores como obesidade e sedentarismo têm contribuído para o aumento de diagnósticos também entre crianças e adolescentes. Já o diabetes tipo 1, uma condição autoimune, representa de 5% a 10% dos casos e surge predominantemente em jovens. Ambas as formas exigem cuidados contínuos e podem ser controladas com uma combinação de medicação, alimentação saudável e exercício físico.