segunda-feira, outubro 13, 2025
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5 erros comuns ao escrever um artigo científico. Entenda

Escrever um artigo exige conhecer e seguir algumas normas que ajudam a guiar a produção do artigo, alerta a editora-chefe da Atena Editora, Antonella Carvalho de Oliveira

A escrita científica vai além de relatar dados ou conclusões, ela exige clareza, coerência, metodologia adequada e respeito a normas técnicas. Para pesquisadores iniciantes, e até para os mais experientes, alguns erros podem comprometer a qualidade e a credibilidade do artigo.

Segundo a editora-chefe da Atena EditoraAntonella Carvalho de Oliveira, conhecer os deslizes mais frequentes é o primeiro passo para evitá-los.

“Um bom artigo é aquele que respeita a lógica científica e comunica bem sua mensagem. Muitos autores acabam pecando por falta de orientação ou atenção aos detalhes que fazem toda a diferença”, afirma.

5 erros mais comuns na escrita de artigos científicos:
1. Ausência de delimitação clara do tema

“É essencial que o leitor entenda já na introdução qual é a pergunta científica ou hipótese que o autor pretende investigar. Iniciar um artigo sem deixar claro qual é o foco da pesquisa gera confusão e enfraquece o objetivo do estudo”, alerta Antonella Carvalho de Oliveira;

2. Metodologia vaga ou mal descrita
“A metodologia precisa ser específica, por exemplo, não basta dizer que aplicou um questionário, é preciso descrever como ele foi elaborado, validado, aplicado e analisado”;

3. Referências desatualizadas ou inadequadas
Citar fontes antigas ou sem relevância científica compromete a base teórica do artigo. Também é um erro comum não seguir as normas exigidas pela revista científica quanto à formatação das referências.

“A bibliografia deve dialogar com o estado atual do conhecimento. Citações de blogs, Wikipedia ou fontes genéricas não são aceitas em artigos científicos sérios”;

4. Falta de coesão entre os tópicos
Muitos artigos falham ao apresentar seções desconectadas introdução, metodologia, resultados e conclusão não conversam entre si.

“Tudo precisa estar alinhado, o que se propôs a investigar deve ter reflexo na escolha do método, nos dados apresentados e nas conclusões tiradas”;

5. Excesso de linguagem informal ou rebuscada
Nem o excesso de jargões técnicos, nem uma linguagem casual demais são adequados à escrita científica. O ideal é manter um texto claro, objetivo e técnico, sem ser hermético.

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“Escrever bem não é escrever difícil. O que importa é comunicar a ciência com precisão e clareza”, reforça Antonella Carvalho de Oliveira.


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